Essa receita aprendi quando ainda era criança pequena lá em Barbacena e faz parte do arsenal compulsivo de guerra. Cá entre nós, já peguei muita mulher com ajuda dessa mistura.
Muita gente torce o nariz quando sugiro fazer uma caipirinha de cerveja, achando que vão desperdiçar cerveja com isso. Mas em 112% dos casos essas mesmas pessoas mudam de idéia após provar a receita.
Não sei porque, mas parece que a mistura de açúcar, limão e gelo potencializa os efeitos alcoólicos de qualquer bebida e nesse caso não é diferente.
Vai por mim, fica uma delícia. É a melhor caipirinha possível, melhor que caipirinha de cachaça, vodka ou vinho. É leve, saborosa e até minha mãe, que não bebe nada, adora.
O sabor é muito parecido com aquela Cerveja Australiana Two Dogs, que leva bastante limão, não como essa Skol que lançaram por aqui que leva uma pitadinha de nada.
O que? Você nunca bebeu nem caipirinha de cerveja nem uma Two Dogs? Só lamento… Mas vamos a receita enquanto ainda acerto as teclas:
Ingredientes:
Limões;
Acúcar;
Cerveja;
Gelo.
Acessórios:
Preparo: Não descasque dois limões, corte-os longitudinalmente (20 segundos pra escrever essa palavra) e remova o bagaço (aquela fibra branca que vai de um uma ponta a outra percorrendo o diâmetro interno do limão) e as sementes.
Depois corte os dois limões em pedaços menores e despeje açúcar até cobrir totalmente os limões, mas não exagere. Pile (esmague) a mistura limão/açúcar até formar uma pasta.
Encha o copo com gelo até a boca e despeje a cerveja, isso mesmo cerveja. Mexa com um palito grande, com uma faca ou com o dedão mesmo.
Está pronto! Aproveite a melhor caipirinha que você já tomou na vida, com os cumprimentos do Compulsivo.
OBS: Meme do Papo de Bebado, atendendo a uma convocação extraordinária da Liga dos Blogueiros do Saco Roxo em cooperação com o Treta. Os leitores compulsivos mais recentes não devem saber, mas este blogue faz parte da Liga dos Blogueiros do Saco Roxo.
- Escrito sob os efeitos alucinógenos de algumas caipirinhas de cerveja. Two Dogs é difícil de encontrar, acho que nem existe mais.
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