O edulcorante, conhecido como adoçante, está presente na dieta de 5 a cada 10 brasileiros, e a cada dia que passa ganha mais espaço na alimentação. Os adoçantes surgiram para substituir o açúcar das refeições de indivíduos diabéticos, eram considerados fármacos e vendidos apenas sob prescrição médica. Hoje, a proliferação dos adoçantes nas prateleiras dos supermercados atende a um público que preocupa com o impacto do excesso de açúcar sobre sua qualidade de vida.
Existem dois tipos de adoçantes, os naturais e artificiais, e o que variam entre eles são o princípio ativo. Dentre os artificiais, o aspartame é o mais popular entre eles. Tem o sabor mais parecido com o açúcar mas não é recomendado para fenilcetonúricos e não resiste a altas temperaturas. De acordo com a Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) o aspartame pode ser usado por crianças e gestantes: “O metabolismo do aspartame já foi estudado nestes grupos da população, não havendo até o presente, evidências científicas de que gestantes e crianças metabolizem o aspartame diferentemente de um adulto normal”.
- A sucralose é obtida a partir da cana de açúcar pode ser consumida sem restrições por fenilcetonúricos, diabéticos, crianças e gestantes. A sucralose não contem calorias e não é tóxica.
- A sacarina e o ciclamato de sódio geralmente estão presentes juntos nas formulações, pois há uma boa sinergia entre eles, melhorando o sabor final do produto. São resistentes a altas temperaturas, mas deixam residual amargo e principalmente o ciclamato deve ser evitado por hipertensos.
- O acesulfame de potássio aparece nas composições dos adoçantes para auxiliar no sabor final do produto. Não tem restrições e resiste a altas temperaturas.
No grupo dos naturais, a stévia é o mais comum. É extraída de uma planta e não apresenta nenhuma contra indicação, mas apresenta um sabor amargo. No mercado existe a combinação entre os princípios ativos, o que é uma ótima opção para aperfeiçoar o sabor e principalmente atender a todos os públicos.
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